quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Itália estuda conceder cidadania aos filhos de estrangeiros nascidos no país

A atual lei sobre a cidadania segue o conceito de "Ius Sanguinis", ou seja, o direito de sangue significa que só as crianças nascidas de pai ou mãe naturais da Itália podem ser consideradas cidadãs.

O novo ministro de Cooperação e Integração italiano, Andrea Riccardi, anunciou que está em estudo uma lei para conceder cidadania aos filhos de pais estrangeiros nascidos na Itália.

O presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, levantou na terça-feira o debate ao classificar de "loucura" e de "absurdo" que as crianças que nascem na Itália filhas de pais estrangeiros não sejam consideradas italianas.

Em entrevista publicada nesta quarta nos jornais "La Repubblica" e "L'Avvenire", Riccardi explicou que é preciso começar a pensar em uma lei sobre a cidadania e acrescentou que os filhos de imigrantes são parte do futuro da Itália e sem eles o país está destinado ao declive.

Como explicou o novo ministro, fundador da Comunidade de São Egídio, "os nascidos na Itália juridicamente estrangeiros são cerca de 500 mil e os menores residentes são quase 1 milhão".

A atual lei sobre a cidadania segue o conceito de "Ius Sanguinis", ou seja, o direito de sangue significa que só as crianças nascidas de pai ou mãe naturais da Itália podem ser consideradas cidadãs do país. Quando completam 18 anos podem pedir a cidadania, mas precisam demonstrar que viveram sempre na Itália desde o nascimento.

A possibilidade de mudar dita lei poderia ser a primeira medida social aprovado pelo novo Governo de tecnocratas presidido por Mario Monti, que substituiu o de Silvio Berlusconi.

Esta possibilidade foi apoiada pelo chamado Terzo Polo, que inclui os partidos de centro e democratas-cristãos, o Partida Democrata e a Itália de Valores (IDV).

O partido de Berlusconi, Povo da Liberdade (PDL), anunciou que é contrário à aprovação no Parlamento e criticou a possibilidade ao considerar que o Governo de Monti foi designado somente para tratar de temas econômicos com o objetivo de tirar o país da crise.

Ainda mais duros se mostrou a Liga Norte, que ameaçou com manifestações se for aprovada essa emenda à Constituição que consideram que se trata de um "cavalo de tróia", cujo passo seguinte é dar voto aos imigrantes.
Fonte: EFE

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bruselas abre un debate público sobre el reagrupamiento de los inmigrantes en la UE.

La Comisión ha abierto hoy un debate público sobre el derecho a la reagrupación familiar de los nacionales de terceros países residentes en la UE. En función del resultado de la consulta, la Comisión decidirá sobre la necesidad de instaurar algún sistema de seguimiento de esta política, como por ejemplo, la redacción de directrices claras, la modificación de las normas vigentes o dejar la legislación en su estado actual.

Se invita a las partes interesadas y a la población en general a expresar su opinión en ec.europa.eu/yourvoice y a responder, antes del 1 de marzo de 2012, a preguntas como las siguientes:

¿a quién se debería aplicar la Directiva?; ¿cómo definir mejor a los migrantes que se benefician de la normativa de la UE?; ¿debe ampliarse el derecho a la reagrupación familiar a otros miembros de la familia, además de la familia nuclear? ¿qué problemas se han producido con los matrimonios forzosos?;

¿qué condiciones deben cumplirse para la reagrupación familiar? las medidas de integración que los Estados miembros están autorizados a introducir ¿deben ser más detalladas?; ¿deben preverse salvaguardias para garantizar que tales medidas realmente fomentan la integración y no se utilizan como barreras contra la reunificación familiar?

¿qué métodos existen para hacer frente a posibles fraudes y a los matrimonios de conveniencia?

¿cómo funcionan determinadas obligaciones de los Estados miembros, como, por ejemplo, la consideración del interés superior del niño al estudiar una solicitud?

La Directiva(2003/86/CE) establece condiciones comunes relativas al derecho de los nacionales de terceros países que residan legalmente en la UE a la reagrupación con miembros de su familia de fuera de la Unión. No trata la situación de los nacionales de terceros países que sean miembros de la familia de un ciudadano de la UE, la cual está regulada en el marco de la libre circulación de los ciudadanos de la UE ( Directiva 2004/38/CE).

Según los datos disponibles, en los primeros años del presente decenio, la migración familiar podría representar más del 50 % de la inmigración legal total. Hoy día, este porcentaje ha descendido hasta un tercio del total de la inmigración a la UE. Esta proporción es aún menor en el caso de los migrantes a los que se dirige la Directiva sobre reagrupación familiar (es decir, únicamente los nacionales de terceros países que se reagrupen con ciudadanos de fuera de la UE): El 21 % del total de permisos son expedidos para esta categoría de migrantes, grupo que en 2010 estaba compuesto de unas 500 000 personas. Durante este año, Italia ha sido el país que más permisos ha expedido a nacionales de terceros países para la reagrupación con ciudadanos extracomunitarios (160 200), seguida del Reino Unido (103 187) y de España (89 905).

Clique aquí para leer articulo completo en la fuente: Diariojuridico.com

sábado, 12 de novembro de 2011

De tragédia os gregos entendem...

"Noite em Atenas", excelente artigo de Eric Nepomuceno publicado em Carta Maior

"E o dia a dia das gentes? Disso, quase não se fala. O que fazem os gregos, por exemplo, quando não estão em manifestações gigantescas? Eles, os gregos, quase foram consultados sobre o futuro. Quase. Nas tragédias gregas o verdadeiro protagonista é o coro. E o coro representa, reza a tradição, a voz do povo. Essa é a voz que agora quis, quer, se fazer ouvir, enquanto o poder, o sistema, faz ouvidos de mercador. Não escuta, não quer escutar. Não há tragédia grega sem catarse. Em todas elas, quem tem a palavra final é o coro.

São tempos cor de cinza na Europa. Em alguns países – Portugal, Espanha, Grécia, Itália –, são, mais que cinzentos, tempos de desalento. A linguagem fria dos analistas traz previsões geladas. Recessão, estagnação. As perspectivas indicam que talvez – talvez –, a partir do segundo semestre do ano que vem, as economias comecem, lentamente, a reagir. E que o desemprego, que se espalha com a amplidão e a rapidez das grandes maldades, persistirá, impassível, até pelo menos o final de 2013.

Está bem: em termos de tempo histórico, é menos que um suspiro. Mas e em tempo de vida, de anos de juventude, qual o tamanho dessa demora?

Os jornais se espalham em análises e previsões, contam de manifestações que reúnem milhares de pessoas, traçam projeções sobre o que pode acontecer, reviram possibilidades de alternativas, especulam sobre o que aconteceria se tal caminho fosse tomado, buscam balizas para se guiar no meio do temporal de informações desencontradas.

E o dia a dia das gentes? Disso, quase não se fala. O que fazem os gregos, por exemplo, quando não estão em manifestações gigantescas? Eles, os gregos, quase foram consultados sobre o futuro. Quase.

Recebo, de Eugenia, que vive em Atenas, uma proposta para o referendo que acabou não acontecendo. Dizia ela que, ao invés de perguntar ao povo se aceitava ou não o tal programa de ajuste econômico, o então primeiro-ministro Yorgos Papandreu, que nós chamados de Jorge e os gregos chamam de Yorgakis, Jorginho, deveria ir direto ao assunto: “Vocês preferem se matar ou serem mortos?”. Como depois se viu, acabou que ninguém perguntou nada a ninguém, e uns poucos decidiram por todos.

Leio agora mesmo, num jornal europeu, que apareceu uma nova desconfiança para os italianos: será que, em 2011, o governo do país fraudou dados da economia para conseguir receber títulos de sua dívida soberana e entrar na chamada zona do euro? Ou seja: terá o governo italiano, a exemplo do governo grego, feito artimanhas para enganar os donos do dinheiro? A pergunta aparece no mesmo dia em que se fortalece o nome de Mario Monti para a vaga de primeiro-ministro, que um bufão sinistro chamado Silvio Berlusconi deixa de ocupar.

Mario Monti é um nome que tranqüiliza o sacrossanto mercado. Da mesma forma que Papandreu, na Grécia, é substituído por outro tranqüilizante, Lucas Papademos. Da tranqüilidade das pessoas não se fala, porque não é prioridade para ninguém. A salvação é a das finanças.

E o engodo, o embuste, as artimanhas contábeis do passado? Melhor não mexer nisso. Que a Grécia falsificou números a granel, já se sabe. E a Itália? Bem, naquele 2001 o responsável pelos dados fiscais se chamava Mario Draghi, considerado um ás dos números. Hoje, ele é o presidente do Banco Central Europeu. É quem dá as cartas, ou melhor, quem distribui as cartas dadas pela dupla Nicolás Sarkozy-Angela Merkel. Homem de total confiança do sistema, teria ele, naquele distante 2001, iludido o mesmo sistema do qual agora aparece como leal escudeiro?

Mas, e os outros enganados? E o dia a dia das gentes, dos não-consultados, dos não-perguntados?

Da Grécia, Eugenia manda notícias. Conta como os políticos lançam afirmações enfáticas que eles mesmos desmentem em seguida. Conta que ninguém mais acredita em nada.

Eugenia conta que todos se sentem enganados o tempo inteiro. Que os tais acordos impostos pela União Européia, e que os políticos dizem ter sido arduamente negociados, não significam nada, porque ninguém consegue entender nada, a não ser que estão perdidos. Em todos, a certeza de que medidas duríssimas serão aplicadas sem contemplação alguma. Mais sacrifícios, mais humilhações, para que as finanças se salvem. Que finanças?

Eugenia conta que, noite dessas, quando o mundo inteiro estava com os olhos cravados na Grécia, numa praça de Atenas se juntaram trabalhadores, estudantes, funcionários públicos, artistas, donas de casa. E começaram a cantar e a rir e a dançar. Eram mais de quatrocentas pessoas, convocadas por ninguém. Todas dançando, todas cantando, todas rindo. Para espantar os demônios, para convocar a vida.
Eugenia estava na praça, naquela noite. E cantou, e dançou, e riu, reivindicando seu direito à alegria e à esperança.

De tragédia, ela e os gregos entendem.

Eugenia conta que nas tragédias gregas o verdadeiro protagonista é o coro. E que o coro representa, reza a tradição, a voz do povo. Essa é a voz que agora quis, quer, se fazer ouvir, enquanto o poder, o sistema, faz ouvidos de mercador. Não escuta, não quer escutar.

Eugenia, enfim, lembra que não há tragédia grega sem catarse. E que em todas as tragédias gregas, quem tem a palavra final é o coro."

Fonte: Carta Maior

Europa vive ‘decadência’; Brasil se preocupa mas mostra confiança

Artigo de autoria de André Barrocal destaca que na Europa, que já foi sinônimo e exemplo de Estado de bem estar social, hoje a economia patina, os empregos somem, os salários podem encolher de repente e o pior é que não há nada no horizonte a indicar uma reviravolta “do bem”. Ao contrário. As soluções postas na mesa para tirar o Velho Continente da forca têm tudo para prolongar a agonia. Aos países altamente endividados propõem-se cortes de gastos públicos e recessão.

Para o governo brasileiro, que viu de perto negociações em busca de saídas para a crise européia durante reunião do G20 com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ministro Guido Mantega (Fazenda), as soluções seguem caminho impróprio. Prevalece o tipo de lógica (predomínio do sistema financeiro) que levou à crise, algo que também aconteceu no Brasil num passado não tão distante.
Para o Ministro Mantega “Só programa de ajuste fiscal pode ser até pior, porque significa que o país [europeu endividado] vai ter um crescimento menor. "Estas medidas podem resolver o problema emergencial, mas a União Européia tem uma perspectiva de baixo crescimento.”

O texto também destaca que uma recessão mais duradoura na Europa tem consequências potenciais para o Brasil, mas na opinião da Presidente Dilma Rousseff, o Brasil tem todas as condições para enfrentar a decadência da região, destacando que: “Nós dependemos da nossa própria capacidade. Está nas nossas mãos manter o investimento, manter o emprego, continuar crescendo e, ao mesmo tempo, preservando as condições que distinguem o Brasil”.


Clique aqui para ler, comentar e compartilhar artigo completo na fonte Carta Maior.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mercado de grandes propriedades no Brasil atinge recorde.



Um estudo elaborado por uma empresa especializada no mercado imobiliário mundial afirma que o setor brasileiro seguiu "pegando fogo" no terceiro trimestre de 2011, apesar de alguns movimentos de retração no continente americano.
Segundo BBC Brasil, um relatório divulgado na segunda-feira pela consultoria Real Capital Analytics (RCA) afirma que o volume de vendas de propriedades no Brasil atingiu o recorde de US$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre de 2011. Este mesmo relatório também confirma que o Brasil e a China continuam sendo destinos preferidos de investidores que buscam aplicações em propriedades no exterior.
"Para os investidores de hoje que investem em propriedades comerciais no exterior, a antiga solidez dos BRICs parece estar se desmanchando. China e Brasil continuam sendo grandes alvos de investimentos, mas investimentos na Índia retraíram, e a Polônia ultrapassou a Rússia como mercado mais atraente na Europa, Oriente Médio e África."
A predominância do Brasil na América Latina estaria ocorrendo não só pelo tamanho do seu mercado, mas porque houve "avanços claros nas condições de mercado para os investidores".
No entanto, a consultoria destaca que a China ainda é o destino favorito de investidores que procuram rentabilidade em propriedades no exterior.
Fonte e matéria completa aqui, na BBCBrasil.
Foto aérea de São Paulo extraída de aqui

Link

domingo, 6 de novembro de 2011

Brasil está de moda en España.


Noticias sobre el mercado de trabajo en Brasil, publicadas en la Vanguardia de las últimas semanas, link abajo, revelan que nuestro País realmente está de moda por aquí. Pesquisa realizada por este mismo periódico revela que 65%, de un total de 2.784 personas, estaría dispuesta a emigrar para Brasil para encontrar un puesto de trabajo.

Brasil pide mano de obra a España.

Brasil ofrece grandes oportunidades, pero las empresas solo darán trabajo a los profesionales demandados.

¿Estarías dispuesto a emigrar a Brasil para encontrar un puesto de trabajo?

A seguir un video para animar a los 2% que están indecisos ;)


O Brasil descobre a África

Com a crise nas rotas classicas da imigração brasileira, como Estados Unidos, Japão e União Europeia, brasileiros estão aproveitando oportunidades nos países africanos.

Segundo ISTOÉ, existem opções para todos os tipos de brasileiros no território africano. "Do turista que quer conhecer o lado exótico até aquele que vai a negócios". A característica comum, nos 54 países do continente, é que "está tudo por fazer".

A reportagem também conta brevemente a experiência de um agrônomo, que há três anos foi trabalhar em uma lavoura de arroz em Gana, de um professor de marketing da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que passou dois anos dando aulas na Universidade Independente de Angola, de um corretor de imóveis e de uma estudante de veterinária. Ressalta, contudo, que a maioria dos brasileiros trabalham com construção civil. "São engenheiros, mestres de obra, eletricistas, pedreiros e pintores que para lá são que são levados pelas grandes empreiteiras brasileiras como Odebrecht, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão."

Apesar do “custo África” – preços exorbitantes e falta de condições básicas – o continente virou opção, conclui.

Clique aqui para ler a reportagem completa na ISTOÉ Independente.



sábado, 5 de novembro de 2011

Compañia catalana Fluidra abre una filial en Brasil



La compañía catalana Fluidra, que se dedica al desarrollo de aplicaciones para el uso sostenible del agua, abre una filial comercial en Brasil y refuerza su posición en Sudamérica.

Ubicada en la ciudad de Sao Paulo, la filial comercial es un primer paso para los planes de la compañía en un mercado de gran importancia para el sector de la piscina como es el brasileño, gracias al excelente clima, a la creciente clase media, y a su atractivo turístico.

La filial propia en Brasil permitirá al grupo acceder al tercer mercado mundial del sector de las piscinas y a un país clave para el tratamiento del agua. Brasil es, tras Estados Unidos y Francia, el tercer mercado más importante del mundo con un parque de 1,2 millones de piscinas, y se construyen 70.000 anuales, un hecho motivado por un clima favorable, la creciente clase media y el atractivo turístico del país.

América del Sur es un continente clave para los planes de internacionalización del grupo, donde espera duplicar las ventas en los próximos años.

Fuente: Fluidra

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Possível ajuda de emergentes gera na Europa temor de 'colonização às avessas'

A eventual ajuda de países emergentes, sobretudo da China, à Europa está sendo vista com reticência por alguns setores no continente, que veem a iniciativa como uma ingerência que pode afetar a soberania europeia.

Na França, a oposição teme as contrapartidas que a China poderia exigir para ajudar a Europa e qualifica de "chocante" o apelo feito "a uma ditadura comunista".

"A ajuda da China significa uma perda de independência para a Europa. Sermos obrigados a proclamar ao mundo que vamos recorrer à China para nos reequilibrarmos significa que teremos menos armas para negociar assuntos cruciais com esse país", diz François Bayrou, presidente do partido centrista MoDem.

Ele cita, entre as negociações cruciais, a questão da desvalorização da moeda chinesa para estimular as exportações do país.

A "guerra cambial" é um dos temas da pauta da reunião de líderes do G20 que começa nesta quinta-feira em Cannes, na França.

"Decidimos nos entregar com os pés e as mãos amarradas aos emergentes. Os europeus não podem discutir uma proteção contra os efeitos sociais e ambientais da globalização e pedir, ao mesmo tempo, a quem você vai negociar isso, para pagar a conta da sua crise financeira", diz o deputado do partido verde europeu Daniel Cohn-Bendit.

Segundo BBC Brasil a China possui reservas internacionais colossais, da ordem de US$ 3,2 trilhões. O país já teria, segundo estimativas de economistas, US$ 500 bilhões em títulos da dívida de países europeus, como Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha.

Fonte:BBC Brasil.Clique aqui para ler a matéria na íntegra.