quarta-feira, 30 de maio de 2012

Itamaraty publica cartilha para alertar profissionais brasileiros sobre os riscos da emigração

O  Subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, Embaixador Eduardo Ricardo Gradilone Neto, e a Chefe do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Ministra Maria Luiza Ribeiro Lopes da Silva, falam sobre o tráfico internacional de pessoas e as ações do Governo para a proteção do cidadão brasileiro. 
Na ocasião, foi lançada a cartilha de Orientações para o Trabalho no Exterior, elaborada pelo Ministério das Relações Exteriores, com o objetivo de alertar profissionais, tais como modelos, jogadores de futebol e outros, sobre os riscos da emigração, bem como alertar sobre as formas de evitá-los.

 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Espanha cede e poderá rever regra para entrada de brasileiros



Depois de dois meses de reciprocidade no tratamento de turistas espanhóis que entram no Brasil, o governo da Espanha finalmente concordou em negociar uma mudança nas exigências para a entrada de brasileiros.

Na próxima segunda-feira (4), mesmo dia em que o rei Juan Carlos chega ao país para uma visita oficial, espanhóis e brasileiros terão a primeira reunião. Na mesa, as principais exigências brasileiras serão uma linha direta com o governo da Espanha para tentar reverter decisões consideradas injustas na imigração e um relaxamento na exigência da chamada carta-convite --um documento que os viajantes precisam apresentar quando não ficam hospedados em hotel.
Depois da reciprocidade, a Espanha começou a demonstrar disposição para negociar. Antes eles não queriam ceder. Nós não tínhamos nada que eles quisessem, porque o Brasil não fazia cobranças rígidas", explicou a ministra Luíza Lopes da Silva, diretora do departamento de Políticas Consulares e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty. Em 2 de abril deste ano, o Brasil começou a adotar com os espanhóis o mesmo tipo de exigências pedidos aos brasileiros que viajam à Europa entrando pela Espanha.
Entre os requisitos, dinheiro suficiente para bancar a permanência, passagem de volta marcada, passaporte com pelo menos seis meses de validade e voucher de hotel ou, no caso de quem se hospeda em casa de amigos ou parentes, uma carta-convite registrada em cartório. No primeiro dia das medidas em vigor, um espanhol que fazia pós-graduação no Rio de Janeiro foi mandado de volta porque não tinha os documentos comprovando a matrícula na universidade. No primeiro mês, 30 espanhóis foram reembarcados.
Para começar a negociação, o governo brasileiro quer estabelecer um canal de comunicação direto com os responsáveis no governo espanhol pelas decisões tomadas no aeroporto de Madri. "Queremos estabelecer um mecanismo de quem liga para quem depois da decisão inicial ter sido tomada", explicou Luíza. "Queremos que todas as decisões possam ser reavaliadas se tivermos elementos para mostrar que o viajante é realmente um turista. Não queremos que ninguém deixe de ser admitido por uma tecnicalidade, como por exemplo uma carta-convite no modelo errado".
A questão da carta é outro ponto que o Brasil quer mexer. O modelo espanhol é tão complicado que exige até mesmo uma "prova de amizade ou parentesco" com a pessoa que vai receber o viajante --uma foto juntos, por exemplo. Além de pedir a simplificação do modelo, o Itamaraty quer que os espanhóis aceitem modelos de outros países europeus quando o turista está apenas em trânsito. "Os modelos alemães, por exemplo, são muito mais simples. Em vários casos eles simplesmente não aceitavam, mesmo que a pessoa não fosse ficar na Espanha, e sim na Alemanha", disse a ministra.
Outra preocupação do Itamaraty são os maus-tratos às pessoas barradas nos aeroportos espanhóis. "Há muitos brasileiros inadmitidos em vários países europeus, às vezes mais do que na Espanha. O que nos preocupa é o elevado número de queixas de maus-tratos. Não temos isso no Reino Unido ou em Portugal, por exemplo. Mas eles não entendem isso. Acham que é normal", explicou o embaixador Eduardo Gradilone Neto, subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior.
No Brasil, os espanhóis barrados são embarcados de volta no primeiro voo disponível, normalmente em questão de horas. Na Espanha, os brasileiros podem ficar até três dias presos no aeroporto. A solução para isso, no entanto, vai depender de uma longa discussão. "Essa é uma reciprocidade que não pretendemos adotar", afirmou Luíza Lopes.

sábado, 26 de maio de 2012

Solo el 25% de los españoles se interrelaciona con inmigrantes.

"A los inmigrantes, lo justo. De dientes para fuera, los españoles toleran a los inmigrantes, pero cuando se trata de echarles la culpa del fracaso de los negocios de barrio o de aceptar sus creencias religiosas, la cosa no va tan bien. Así lo indicó una encuesta presentada ayer por la Obra Social La Caixa sobre convivencia intercultural en el ámbito local en territorios de alta diversidad.
Tan solo un 24,8% de los españoles que viven en barrios de alta diversidad asegura tener una convivencia genuina, contacto fluido, con los inmigrantes. Un 52,8% dice coexistir con ellos con indiferencia, y un 16% considera que sus relaciones interculturales se producen en un clima de recelo y tensión.
La encuesta forma parte del Proyecto de Intervención Comunitario Intercultural que desarrolla esta entidad en 25 territorios de España marcados por su diversidad. Los resultados provienen de una muestra de casi 9.000 personas y ha sido coordinado por el profesor Carlos Giménez, catedrático de la Universidad Autónoma de Madrid.
El estudio reveló que el 95% de los españoles cree que los extranjeros deben adaptarse a la sociedad receptora y el 46% de ellos no se muestra partidario de que mantengan sus propias costumbres. Además, uno de cada cuatro españoles se muestra abiertamente contrario a la inmigración, especialmente a los musulmanes, considerando que empeoran la convivencia y que no deben votar en las elecciones municipales.
Un 25,2% de la población autóctona tiene recelo de la religión musulmana. Varían mucho las cifras, dependiendo del territorio encuestado, como en el Clot barcelonés (82%) y en el barrio Universidad en Madrid (42%). De parte de los inmigrantes, un 100% de los musulmanes del Clot, por ejemplo, creen que existe mucho recelo a su religión en ese barrio. En Jeréz Sur, en Cádiz, un 70% de la comunidad considera que los comercios de extranjeros han hundido el comercio tradicional de barrio, a pesar de que se trata de una comunidad con una baja concentración de inmigrantes.
Entre los perfiles de mayor hostilidad destacan los de zonas de «enorme» concentración de inmigrantes, donde conviven extranjeros de baja calificación y sin recursos con autóctonos mayores de 65 años, explicó Giménez. Cataluña es la comunidad autónoma que lidera la lista de municipios de mayor hostilidad hacia los inmigrantes, con tres de los cinco barrios de mayor rechazo, aunque Giménez no quiso concretar los nombres para evitar «la estigmatización». Los barrios y ciudades catalanas que han participado en el estudio son Nou Barris, El Clot y El Raval (Barcelona), Salt (Girona) y Tortosa (Tarragona).

Un problema que va a más

El catedrático auguró que conforme la crisis siga su curso y los recortes en partidas sociales aumenten, así lo hará también la actitud desfavorable hacia los inmigrantes. El aumento de los conflictos latentes, así como de problemas estructurales de desigualdad son algunos de los resultados que esperan observar en la siguiente encuesta. "Nos sorprendería que no fuera así", agregó.
Para el especialista la clave para alcanzar una mayor convivencia está en no «extranjerizar» constantemente a las personas. "Hay que trabajar en una nueva pedagogía para no decir “el chino de la tienda", explicó.

Fuente: www.abc.es