A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) coloca à disposição do público
obras relativas ao estudo dos grandes temas de interesse da política
externa brasileira e das relações internacionais. As obras encontram-se
em formato digital para download gratuito.
Deixo aqui minha lista de sugestões:
O Brasil e a União Européia: "O País culturalmente heterogêneo e etnicamente plural chamado Brasil
deve também muito de sua formação histórica aos cerca de cinco e meio
milhões de imigrantes europeus. Os portugueses moldaram a casa e
transferiram hábitos. Italianos, segundo grupo mais numeroso a chegar –
um milhão e meio aproximadamente –, seguidos por espanhóis, alemães,
poloneses e outros, entraram na casa portuguesa que viria a abrigar,
além dos nativos indígenas e dos africanos trazidos para alimentar a
economia escravocrata, povos de origens árabe e asiática. O encontro
produziu o perfil brasileiro de país miscigenado, tolerante, feito de
convivência das diferenças, perfil que sugere o pacifismo e o
universalismo de sua política exterior."
Brasil e o mundo ásio-africano
"O Brasil será, em um século, a potência mundial ou uma das potências mundiais? A resposta deve ser dada com inteira isenção de ânimo, fria, logicamente, sem vagares patrioteiros. Se, como tudo aponta, em virtude de seus recursos econômicos, tamanho, solução adequada de problemas raciais e sociais a resposta for positiva, o Brasil deve começar imediatamente a traçar e a por em execução uma política internacional de escopo mundial. Precisaremos fazer o que o americano chama coloquialmente de to think big, ou seja, pensar, planejar largamente, dentro de uma órbita maior que a continental. A mesquinhez de uma política apenas ativa na América do Sul e passivamente seguidora dos Estados Unidos no mundo em geral já não mais terá cabimento. Se vamos ser, muito em breve, companheiros ou sucessores dos gigantes contemporâneos, devemos, desde já, começar a por em ação um programa que nos impeça de reincidir nos erros por eles cometidos. www.funag.gov.br
"O Brasil será, em um século, a potência mundial ou uma das potências mundiais? A resposta deve ser dada com inteira isenção de ânimo, fria, logicamente, sem vagares patrioteiros. Se, como tudo aponta, em virtude de seus recursos econômicos, tamanho, solução adequada de problemas raciais e sociais a resposta for positiva, o Brasil deve começar imediatamente a traçar e a por em execução uma política internacional de escopo mundial. Precisaremos fazer o que o americano chama coloquialmente de to think big, ou seja, pensar, planejar largamente, dentro de uma órbita maior que a continental. A mesquinhez de uma política apenas ativa na América do Sul e passivamente seguidora dos Estados Unidos no mundo em geral já não mais terá cabimento. Se vamos ser, muito em breve, companheiros ou sucessores dos gigantes contemporâneos, devemos, desde já, começar a por em ação um programa que nos impeça de reincidir nos erros por eles cometidos. www.funag.gov.br
Desventuras das Nações mais Favorecidas. Egos em conflito, ambições desmedidas e as grandes confusões do Sistema Multilateral de Comércio
Ao longo de quase dez anos de negociações, a
OMC vem lutando, sem muito sucesso, para solucionar controvérsias
contenciosas entre nações ricas e pobres. Agora, com uma recessão
mundial em curso, o fracasso da OMC está aprofundando o risco de uma
insurgência do protecionismo, um sinal de que o mundo não é tão contínuo
como se imaginava.Desventura das Nações mais Favorecida descreve, em
vividos detalhes, como as negociações, em que muito está em jogo, saíram
dos trilhos. Em perigo, afirma Blustein, está o destino do sistema que,
por seis décadas, abriu a economia global e a manteve operante.
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